Se se decidiu a comprar um telescópio — parabéns! A Astronomia pode ser um prazer para o resto da vida, com o equipamento certo. Mas o que comprar? Existe muita mais escolha hoje em dia do que antigamente. Este artigo irá tentar dar algum sentido à gigantesca selecção de telescópios e acessórios.
Pronto? Bem. Vamos começar. Primeiro que tudo, algumas palavras de conselho:
- Aprenda a encontrar algumas constelações e talvez um ou dois planetas a olho nu. Se não souber onde fica M42, como espera encontrá-la através de um telescópio (que tem um campo de visão muito mais pequeno)?
- Opcionalmente, faça-se assinante de uma ou duas das revistas mais conhecidas, a Sky & Telescope e a Astronomy (em inglês) ou leia os livros mencionados abaixo. Estas irão ajudá-lo a não só encontrar objetos celestes, como também dar a conhecer a variedade de equipamento disponível. Não compre ainda nada!

Crédito: Sky & Telescope e Astronomy
- Faça-se membro de um clube, ou acompanhe um nas suas sessões de observação. Este é o melhor conselho que se pode dar. Não existe substituto para o tempo gasto com equipamento sério. Pode descobrir, por exemplo, que gosta da portabilidade dos Schmidt-Cassegrain, ou que aprecia a qualidade de imagem de um bom refractor, ou que o grande Dobsoniano que viu no catálogo é maior do que imaginava. Não existe substituto para a experiência.

Crédito: Nikon
O seu primeiro telescópio ideal pode nem sequer ser um telescópio, mas um par de binóculos. Talvez até já tenha um aí por casa. A maioria dos astrónomos mais experientes tem um par de binóculos por perto, para espreitadelas rápidas ou para varrer o campo de visão antes de usar os seus telescópios. A recomendação mais comum é arranjar uns 7×50, ou pelo menos, 7×35. O primeiro número “7” é a ampliação, o segundo “50” é a abertura de cada objetiva em mm. Quererá as maiores lentes em que pode confortavelmente pegar.
Muitos astrónomos escolhem 10×50, no entanto deverá ter a certeza que consegue pegar neles e mantê-los estáveis a essa ampliação. Parece que a moda atual é para os 10×50. No entanto, recomenda-se os tradicionais 7×50.
Finalmente, existem os binóculos “gigantes” que podem mostrar vistas espantosas dos céus, se souber usá-los. Se alguém oferecer uma espreitadela por um destes, faça favor, mas guarde o seu dinheiro por agora. Saberá mais tarde se os quer.
Muito bem. Os binóculos não são tão excitantes como os telescópios. Antes de sair do assunto, duas sugestões:
- Binóculos baratos são muito, muito mais úteis do que telescópios baratos. Acredite.
- Bons binóculos podem durar para a vida. Pode mudar para melhor (ou pior) o seu telescópio, mas precisará sempre de um par de binóculos para vistas rápidas. Como resultado, os binóculos tendem a ser uma coisa que compramos apenas uma vez (“tendem”, pois existem excepções notáveis para este caso).
Pergunte numa sala cheia de pessoas qual é a função de um telescópio, e muito provavelmente alguém irá dizer qualquer coisa do estilo, “é fazer os objetos distantes parecerem maiores”. Será a função principal do telescópio realmente fazer as coisas parecerem maiores? Faça este teste: vá para a rua numa noite limpa a partir de um quarto bem iluminado. Vê alguma coisa? Provavelmente não. Mas torna-se melhor após alguns minutos, não é? Na realidade, ao fim de algum tempo, irá perguntar-se porque é que não viu aquelas estrelas todas antes. O que o fez ver melhor? Mudou a ampliação, ou fez o tamanho aparente das coisas mudar? Claro que não. O que realmente mudou, foi a quantidade de luz que o seu olho recebe, quando as pupilas abrem para compensar a escuridão.
Por isso, a função principal de um telescópio é receber luz.
Quanto mais luz um telescópio receber, mais poderoso é. E lembre-se, as aberturas dos telescópios são círculos, e as áreas dos círculos aumentam com o quadrado do raio, por isso ao aumentar a abertura, mesmo modestamente, pode proporcionar melhores resultados. Os nossos hipotéticos binóculos de 7×50 (acima) ganham aproximadamente o dobro da luz do que uns 7×35, mesmo parecendo quase do mesmo tamanho. Dito de outra maneira, o dono de um Schmidt-Cassegrain de 10″ que decide fazer um “upgrade” para um de 12″, irá ter mais 44% no ganho de luz. Nada mau para um aumento de apenas 2″, não é?
Por isso, deveria adquirir o maior telescópio que o dinheiro pode comprar, certo?
A resposta, é um grande TALVEZ, e para algumas pessoas, a resposta irá ser NÃO. Mas lá chegaremos.
Tipos de telescópios
Os telescópios amadores modernos podem ser divididos em três classes:
- O refrator é o que as pessoas mais associam quando ouvem a palavra “telescópio”. Os refratores recolhem luz com uma objetiva numa ponta e focam-na numa ocular na outra. Os refratores foram quase extintos a uma dada altura, mas elementos modernos acoplados ao vidro (incluindo um novo e artificial cristal conhecido como fluorite) trouxeram de volta ao pódio o refractor.
 Vantagens dos refratores: Potencialmente as melhores imagens; sem obstrução no percurso da luz.
 Desvantagens dos refratores: Algumas cores secundárias (“aberração cromática”) ainda visíveis em todos menos nas melhores unidades; instrumentos com grandes aberturas podem ser enormes; o mais caro dos três tipos (geralmente por uma grande margem); associado com os terríveis equipamentos à venda nas lojas mais comuns (em algumas de fotografia e hipermercados).

Crédito: Celestron.com

Crédito: Celestron.com
- Refletor Newtoniano, inventado por Sir Isaac Newton, usa um espelho parabólico no fim de um tubo e foca a luz de volta para a frente do mesmo, onde se situa a ocular, depois de ser defletida por um pequeno espelho secundário no percurso da luz.
 Vantagens dos refletores: O mais barato dos três tipos (especialmente em montagens Dobsonianas); mais portáteis que os refratores de abertura similar; sem aberração cromática aparente.
 Desvantagens dos refletores: Obstrução secundária resulta nalguma perda de contraste; ainda muito grande quando comparado com os Schmidt-Cassegrain; necessita de colimação frequente (alinhamento) das suas óticas.

Crédito: Celestron.com

Crédito: Orion
- Os Schmidt-Cassegrain e seus derivados (Maksutov-Cassegrain, Cassegrain clássico, etc.) usam AMBOS espelhos e lentes para dobrar o percurso ótico em si próprio, resultando num tubo compacto. O termo técnico para estes telescópios é catadióptrico, mas quase ninguém utiliza este termo.
 Vantagens dos S-C: O mais compacto dos três tipos; mais baratos que os refratores; grande variedade de acessórios; pode ser totalmente movido a computador; muito popular.
 Desvantagens dos S-C: Mais caro que os refletores; as imagens são potencialmente as piores dos três (note-se a palavra “potencialmente”); o mais sujeito à humidade.

Crédito: Celestron.com

Crédito: Meade
Então, qual comprar?
Depende. O telescópio “ideal” depende de si, dos seus hábitos de observação e da sua situação financeira. Escolher um telescópio já foi uma matéria simples. Poder-se-ia começar com um refrator de 60 mm (provavelmente um desses que se compra nas lojas), depois mudar para um refletor 6″ a f/8 da Celestron ou da Orion, e eventualmente arranjar um Schmidt-Cassegrain de 8″ de uma das marcas anteriormente referidas.
Entre os anos 60 e 70, o refletor Newtoniano era o mais apetecido entre os amadores. A partir dos anos 80, os astrónomos decidiram-se pela portabilidade dos Schmidt-Cassegrain à medida que a Meade e a Celestron disputavam o lugar cimeiro no seu fabrico e melhoramento.
Depois, o refrator, há muito deixado para trás, voltou a reinar com o advento do ED e do vidro de fluorite. Hoje em dia, todos os três tipos são usados regularmente.
As vantagens/desvantagens de cada um estão bem documentadas, por isso tentaremos dar-lhe “outras” informações que poderá achar úteis.
- Apesar da superioridade ótica dos bons refratores e do baixo custo dos refletores, a maioria dos astrónomos prefere os Schmidt-Cassegrain como instrumentos principais. Não é difícil perceber porquê. Um S-C de 10″ é relativamente portátil e barato. Um reflector de 10″ é enorme, especialmente com uma montagem equatorial. Um refrator de 10″? Esqueça — provavelmente irá precisar de um observatório separado só para o ter.
- Os refletores de 4.5″ ou 6″ são excelentes instrumentos para principiantes. Por 300-900 euros* temos uma abertura decente e um instrumento relativamente portátil. No lado da balança dos refratores, procure por um de 80 mm com uma montagem estável.
- Evite como a peste os refratores baratos que são vendidos com base no seu poder de ampliação (esses que vendem nos hipermercados). São de certeza apenas para espreitar os vizinhos da frente. A ampliação máxima normal é entre 50x-60x por cada polegada de abertura. Por isso, um telescópio de 60 mm que pode ser adquirido num hipermercado será de apenas 120x-144x (e as suas imagens irão provavelmente aparecer já desfocadas). Não se deixe enganar.
- Tornando a repetir: NÃO compre um telescópio que esteja à venda nos hipermercados, de catálogos que vêm no correio ou até dos que vê na TV-Vendas. Estes telescópios não são mais que brinquedos e irão provavelmente matar o seu entusiasmo. Compre a partir de um vendedor que se especializa em telescópios amadores sérios. Como regra geral, evite telescópios que custem menos de 300 euros*.
- Por outro lado, se é do tipo que tem sempre que ter “do melhor” (e pode pagar), considere um bom refrator. Deve-se apontar que um bom refractor de 4″ irá custar talvez cerca de 1000 euros*, e só contando apenas com o tubo. Telescópios nesta categoria incluem os Televue 85 e 101, os numerosos Takahashis, os refractores Astro-Physics, e os modelos apocromáticos da Vixen. Outros telescópios nesta categoria são os Maksutov da Questar (entre 4000 e 12.000 euros*, dependendo do modelo, ou menos se for usado). Os telescópios desta marca são construídos como instrumentos científicos precisos, quase como objetos de culto, e parecem durar para sempre, mas não são instrumentos ideais para o principiante.
- Uma palavra de apreço para os Newtonianos. Dos três tipos, são os mais confortáveis de usar. A ocular está quase sempre numa altura conveniente. Os refratores são os piores neste caso. Olhando para qualquer coisa perto do zénite com qualquer refrator é uma tarefa deveras árdua.
- Muitos astrónomos já desistiram de tentar decidir qual é o melhor para si e compram mais do que um telescópio. Embora isto não seja o melhor conselho para quem quer começar no mundo da Astronomia amadora, os principiantes podem ficar com isto na mente ao fazer uma decisão de compra. Por exemplo, se o seu primeiro telescópio é um refrator de 80 mm, poderá balançar as coisas ao adquirir um Dobsoniano de 12″ daqui a um ano ou dois. Dessa maneira, terá um “balde de luz” e um telescópio para planetas e estrelas duplas.
- Evite quaisquer pensamentos em astrofotografia por agora. Irá ter as mãos cheias ao lidar apenas com o telescópio… a sério.
- Finalmente, evite a “paralisia-por-análise”. Se gasta mais de uma hora por dia em sites de lojas de telescópios, está provavelmente nesta categoria. Compre alguma coisa: irá sentir-se muito melhor.
Respondendo à pergunta (finalmente)
Esta é uma pergunta difícil de responder, dado que cada pessoa tem as suas prioridades e preferências. Mesmo assim, se começasse hoje na Astronomia, recomendar-se-ia um refletor Dobsoniano de 6″ ou 8″. Um Dobsoniano de 6″ é simples, barato e irá ensinar-lhe muito. A parte da simplicidade é importante, dado que irá gastar o seu tempo a apontar e observar com o seu telescópio, e não a brincar com os por vezes complicados controlos de uma montagem equatorial.
Os principiantes precisam de ter imediatamente sucesso, e as aberturas de 6″ e 8″ são grandes o suficiente para mostrar uma imagem brilhante dos objectos celestes mais comuns.
Os Dobsonianos de 6″ da Celestron, Orion e Discovery são bons. Escolha um. Se se sentir ambicioso, compre um de 8″. As diferenças entre as marcas são basicamente apenas na qualidade dos acessórios. Compre uma mira de 6×30 (ou maior), oculares Plossl em vez de Kellner, e Pyrex em vez de espelho de vidro normal.

Crédito: Sky-Watcher
Quão grande é grande demais? Evitando a “febre da abertura”
Os audiófilos têm um ditado que é mais ou menos como isto: o sistema de som que lhe dá mais música é o que usar mais.
Talvez para a maioria de nós, seja o autorádio do automóvel.
A Astronomia é tal e qual. A probabilidade de um telescópio ser usado é inversamente proporcional ao seu tamanho. Isto parece aplicar-se a quase toda a gente, com ou sem experiência.
Geralmente as conversas entre astrónomos são deste tipo:
Astrónomo 1: Então, viste Saturno ontem à noite?
Astrónomo 2: Não, estava muito frio para ir observar.
Astrónomo 1: Ah…
Astrónomo 2: Mas o meu dob de 18″ arrasa com o teu pequeno refrator de 2.7″, pá!
OK, se calhar não é bem assim que corre, mas fica-se com a ideia. Claro, um tem melhor abertura, mas o Astrónomo 1 observou Saturno, e o Astrónomo 2 não.
Telescópios mais pequenos são usados mais vezes, e por isso mostram-lhe mais. A sua tolerância para o trabalho pode ser diferente da do normal, no entanto, e é aí que as Astrofestas se tornam numa experiência fundamental. Estas Astrofestas também vêm a calhar quando se quer olhar através de um GRANDE telescópio. Olha-se pelo de outra pessoa. Desta maneira, temos o nosso tempo de observação através do “gigante” e não temos que lidar com a montagem e desmontagem do mesmo.
Uma coisa mais a falar acerca deste tópico, e depois prosseguiremos. Os telescópios com grandes aberturas são mais facilmente afetados pelo brilho do céu (a poluição luminosa atirada para o ar pela civilização). Claro, um telescópio de 12″ irá receber mais luz que um de 6″, mas irá também receber muito mais poluição luminosa. Em casos mais severos, nem sequer conseguiremos observar através deste brilho.
Por outras palavras, existe um limite para a abertura, em cada local de observação, para lá do qual não irá ganhar nada com o tamanho do telescópio. Apenas estará a receber mais poluição luminosa. Na maioria dos quintais suburbanos e estradas, este limite está nas 6″. Mais para o campo, este limite chega aos 10″. Se tiver acesso a céus realmente escuros, considere-se um sortudo. Um telescópio com uma grande abertura pode realmente enriquecer as suas observações se lá o usar. Pode até construir uma pequena casinha (ou utilizar a garagem) e montar uma plataforma, deixando-o sempre montado (uma espécie de mini-observatório astronómico).

Crédito: Unistellar
Oculares
Aqui está uma área onde os principiantes tendem a exceder-se. Não precisamos mais que 3 ou 4 oculares bem escolhidas, uma barlow, e talvez um filtro ou dois. No entanto, a maioria irá ter coleções, algumas delas até impressionantes.
Oculares: o primeiro acessório que um principiante compra é regularmente uma nova ocular. Abaixo estão várias:








O que esperar
A seguir a “Que telescópio devo comprar?”, esta é questão mais comum que se pergunta. É mais complicada do que se imagina. O que vemos depende de muitos factores, incluindo o tipo de telescópio que se comprou, a qualidade observacional do local, e da experiência que se tem.
Dado que a qualidade do instrumento e das condições estão fora do nosso controlo, faria sentido aperfeiçoar as técnicas de observação. Infelizmente, isto já não acontece muito. Os observadores, ansiosos por resultados instantâneos, compram telescópios cada vez maiores sem se preocuparem em aprender a “observar” devidamente.
Observar bem é uma arte e uma habilidade. Irá precisar de gastar muito tempo com o seu telescópio. Quando mais observar, mais irá ver, e mais experiência ganhará. Como resultado, um observador experiente poderá deliciar-se com objetos de céu profundo no seu refrator de 80 mm, enquanto que um principiante com um grande telescópio está ainda a tentar encontrar a Nebulosa de Orionte.
A Astronomia é um passatempo em que é preciso ter paciência. Não fique com pressa. O Cosmos ainda estará lá amanhã.
Agora que o sermão está no fim, aqui fica o que se pode observar com um refletor normal de 6″ e com um céu razoavelmente bom.
- Todos os 110 objetos de Messier, que incluem nebulosas, enxames abertos e globulares, e outras galáxias. A maioria destes objetos irão parecer extremamente ténues à primeira. Mas com o passar do tempo, irá ver que são bastante brilhantes.
- Todos os planetas principais. Os anéis de Saturno são fáceis. Trânsitos em Júpiter são fáceis. Detalhes em Marte é um bocado mais complicado, mas torna-se mais fácil em cada 2 anos. Vénus, Mercúrio, Neptuno e Úrano são bolas sem características.
- Centenas de crateras conhecidas na Lua.
- Manchas solares e outras atividades no Sol, com os filtros adequados. Nunca olhe para o Sol sem a segurança adequada!
- Centenas de outros objetos.
Sumário
Em resumo, aqui estão os pontos mais importantes:
- Binóculos, até os baratos, são por vezes um bom substituto para um telescópio barato. Mais: os binóculos são sempre bons companheiros de um telescópio.
- Evite ir a lojas. Os telescópios que aí vendem não têm a qualidade necessária para a Astronomia.
- A função principal de um telescópio é receber luz. Por isso, os principiantes devem comprar o telescópio com maior abertura que possam pagar. Um reflector dobsoniano de 6″ é um excelente primeiro telescópio.
- MAS, se o instrumento for muito grande, pode quase nunca usá-lo. Seja realista acerca do que quer comprar, tendo em vista os factores acima discutidos (local de observação, dinheiro, portabilidade, qualidade das oculares, objetos para observação…).
- Não precisa mais do que 3 ou 4 oculares bem escolhidas na sua coleção. O mínimo de qualidade que deverá considerar são as Kellners. Uma barlow é uma ferramenta útil para duplicar a sua colecção a um custo mínimo.
Bibliografia recomendada
Almeida, Guilherme de – “Roteiro do Céu“, 5.ª edição revista e actualizada, Plátano Editora, Lisboa, 2010. Referência e sinopse; Índice; Introdução
Ferreira, Máximo; Almeida, Guilherme de – “Introdução à Astronomia e às Observações Astronómicas“, 7.ª edição, Plátano Editora, Lisboa, 2004. Referência e sinopse; Índice; Introdução
Almeida, Guilherme de – “Telescópios“, Plátano Editora, Lisboa, 2004. Referência e sinopse; Índice; Introdução
Almeida, Guilherme de; Ré, Pedro – “Observar o Céu Profundo“, 2.ª edição, Plátano Editora, Lisboa, 2003. Referência e sinopse; Índice; Introdução
Ré, Pedro – “Fotografar o Céu“, Lisboa, 2002. Referência e sinopse; Índice; Introdução
* – Os preços podem ter diferentes variações consoante a marca, vendedor e modelo do produto.
 CCVAlg – Astronomia Centro Ciência Viva do Algarve – Astronomia
CCVAlg – Astronomia Centro Ciência Viva do Algarve – Astronomia