Impressão de artista do KBO Sedna.

Não há lua para Sedna

O recentemente descoberto planetóide Sedna (2003 VB12), muito para lá de Plutão, não tem lua, como estas imagens do Telescópio Espacial Hubble demonstram. O observatório orbital tirou 35 imagens de Sedna a 16 de Março.

O co-descobridor de Sedna, Michael E. Brown (Caltech) sugeriu que este planetóide pudesse ter um satélite devido ao seu extremamente lento período de rotação de 40 dias. Uma grande lua pode travar a rotação de um corpo através de fricção de marés – embora Alan W. Harris (Space Science Institute, Colorado) diga que nenhum satélite poderia tornar um corpo como Sedna num com órbita síncrona se o satélite acabasse tão longe para ter um período orbital de 40 dias. De qualquer caso, a causa para a lenta rotação de Sedna permanece um mistério – a não ser que tenha sido um acaso que deixou Sedna neste estado.

As observações do Hubble também providenciaram um limite mais concreto e superior para o diâmetro de Sedna. O objecto tem agora no máximo 1,600 quilómetros de (Plutão tem 2,400), o que o põe agora mais perto do tamanho estimado de 2004 DW, outro gigante do sistema solar exterior descoberto por Brown e pela sua equipa.

Sobre Miguel Montes

Veja também

Postais do antigo Marte: isótopos iluminam o clima marciano primitivo

Uma nova análise das assinaturas químicas medidas pelo rover Curiosity da NASA dá uma ideia do passado de Marte, numa época, há cerca de 3,7 mil milhões de anos, em que era mais quente e mais húmido.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *